PRIMEIRA: Out, 3, 2023, 2:58 PM

(não sabia teu nome, nem que tal construção do ser unido ao espírito era possível)

Na multidão caminhava, sob de um prédio e, de longe, vi uma luz solar,

Localizei onde estava, esse brilho que fez carinho ao meu espírito, e ao meu olhar.

De tanta beleza, congelei.

Parou meu corpo inteiro,

com a calma da felicidade.

Voltei a ser poeta. Não por ter parado.

Voltei a me mexer, mas você havia sumido.

Procurei por minutos, por dezenas deles,

a glória que harmonizou o meu olhar.

O encanto que me salvou do abismo.

Com minha narrativa (do “Um Universal”), não me apaixonei por um romance,

mas por essa beleza inevitável, por tua beleza interior refletindo tua luz tão forte,

apaixonei-me por cada átomo poético que cerca luz, entre tua alma, até a superficie terrena.