Como escrever bem, como pesquisar o que deseja-se, como viver sem que se envergonhe de seus escapes? Como diferenciar e validar um momento?
O rapaz tinha grandes ideias e sabia que pelo menos uma dela iria de manifestar, de forma ou de outra.
Pegou todas suas anotações, agradecendo seus abençoados cadernos, utensilios e canetas. Não sabia como reconhecer essas coisas todas espalhadas em sua mesa, senão chama-las dos nomes de fábrica.
Planeja em meditar sobre o que já viu, ou ou que não viu, ou o que quer ver, ou o que pode ver, mas isso só teria sentido se fosse alguém. Vem o pensamento de fazer uma expedição para uma cidade diferente, e com isso ter alguma experiência, se assusta com seus projetos, vindo de suas ideias, que nem um nem outro sequer estão apresentáveis.
Pensa em vilas na montanha, cavernas de esmeralda, sem romantismo, e sim visões de Krishna. Liga o aparelho que ele mesmo construiu que toca o que uma menina compôs.
“Uma antiga prece budista.”